quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Mais uma box do Belchior será lançada em breve.

O produtor Renato Vieira escreveu no Facebook: "Desde que o box Três Tons de Belchior saiu, os fãs perguntam: "E quando vai sair a caixa com os discos da Warner?". Finalmente, em março, ela virá. Assino a produção e os textos da caixa Tudo Outra Vez, que reúne reedições remasterizadas pelo gigante Ricardo Garcia de Belchior (1974), Coração Selvagem (1977), Todos os Sentidos (1978), Belchior ou Era Uma Vez Um Homem e Seu Tempo (1979), Objeto Direto (1980) e Paraíso (1982). Entre as faixas-bônus espalhadas pelos álbuns, a grande descoberta é uma versão de Como Se Fosse Pecado proibida pela Censura e que ficou inédita por 41 anos.". Em breve estará a venda na Locomotiva Discos.


quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Shoegaze autêntico feito em Curitiba nos anos 90.

UV Ray é uma banda de Curitiba, PR. A banda foi ativa nos anos 90 e lembrava bastante o Ride dos primeiros discos. Infelizmente nunca gravaram nenhum CD ou LP, apenas participaram de duas obscuras compilações lançadas em CD na época, a "Don't Be Afraid My Son" (lançada em 96) e a "Guitar" (lançada em 98), com duas faixas em cada.



















Há 6 anos eles postaram "Online Album" no Soundcloud com faixas que percorrem o período de 1994 a 2004. São ao todo 15 faixas. A banda assume as influências: Ride, The Stone Roses, My Bloody Valentine, Jesus and Mary Chain, Mudhoney, Sonic Youth, Nirvana, Second Come e Dinosaur Jr.





Chamou minha atenção o fato de terem deixado de fora as duas faixas presentes na compilação "Don't Be Afraid My Son". Intituladas "My Grandmother Earth" e "No Words And No Feeling", elas são excelentes guitar pop. Por isso resolvi por conta própria fazer upload de ambas no Soundcloud.




As faixas dos anos 90 são ótimas, já as de 2004 não são tão legais na minha opinião. Se alguém tiver mais informações sobre essa banda, como por exemplo, quais as fitas demo que eles lançaram? Eu não conheço. Se alguém souber, por favor entre em contato.





Em 2001, o indie era o novo pop.

London Burning era o nome de uma festa produzida por Luciano Viana na casa noturna Bunker, no Rio de Janeiro. Em 2001 ele compilou 15 bandas que tocavam indie rock e cantavam em português e distribuiu um CDr com a capa e contra-capa abaixo, que resgatei da minha coleção. Caso alguém se interesse, posso colocar as faixas na minha conta do Soundcloud para quem quiser ouvir.





























terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Galeto assado na brasa no centro de São Paulo.

Uma das minhas bíblias gastronômicas é o "Guia da Culinária Ogra" de André Barcinski. Ele comenta 195 lugares para comer até cair em São Paulo. Foi através do guia que descobri o Galeto Lousã, uma galeteria típica carioca (com direito a balcão em L) no centro de São Paulo, bem perto da Locomotiva Discos. Costumo almoçar frequentemente no local.






































O local fica dentro de uma galeria e é bem simples. O diferencial é que eles tem uma churrasqueira, o que deixa o frango com um gosto defumado delicioso. Não servem somente frangos, mas carnes, linguiças e peixes também. Tudo feito na churrasqueira, tudo muito gostoso, o sabor defumado bastante presente.






































Essa foto é do Paulão, que costumava fazer o programa Garagem com o Barcinski. Ele também é muito fã do local. Veja a foto: galeto com pele crocante, sem ser muito seco, defumado na churrasqueira e bem temperado. Caso venha visitar a Locomotiva Discos, não deixe de almoçar no Galeto Lousã. Abre aos sábados. O local fica na Rua Barão de Itapetininga, 163, Galeria Lousã, loja. 21, República, São Paulo, SP.







The Go-Betweens em artigo inédito de 1997.

Fuçando em papeis antigos, achei esse artigo do Go-Betweens que escrevi para o Fanzine Esquizofrenia e nunca foi publicado. Eu falo das primeiras reedições em CD que foram lançadas "no ano passado", então escrevi o artigo em 1997 (essa reedições saíram em 1996 e eu lembro que foi quando descobri essa banda maravilhosa, comprei todos álbuns em CD na época). O arquivo sumiu faz tempo do computador, mas ainda bem que imprimi e guardei. Irei publicar o artigo na próxima edição do zine, apesar de já estar bem datado, pois a banda ainda voltaria em 2000. Para ler em alta resolução, abra a imagem em outra janela com o botão direito do mouse.






























segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Comida inglesa feita por um punk inglês em São Paulo.

Se pizza é da Itália, sushi é do Japão e pho é do Vietnã, o fish & chips é o prato típico inglês. Apesar de ser encontrado em toda esquina da Inglaterra, em São Paulo quase não existe lugares que servem o peixe frito com batata e os que servem geralmente o fazem de forma péssima. Mas temos exceções e o peixe do Pie In The Sky, em Perdizes, é uma delas.


















Pode parecer simples fazer um fish & chips, mas fazer um típico inglês é bem difícil. Peixe frito qualquer um faz, eu inclusive cresci comendo o peixe frito maravilhoso da minha mãe, empanado com creme de cebola. Ela fazia toda semana. Tenho paixão por peixe frito e por isso quando experimentei o autêntico fish & chips inglês, foi amor a primeira vista.

A minha mãe usa pescada branca ou filés de saint peter, abre o pacote de creme de cebola, coa o pó, passa o peixe no pó e coloca para fritar por imersão numa frigideira com óleo quente. Já o peixe usado no fish & chips inglês é o bacalhau. A diferença começa aí. Esse é peixe usado no do Pie In The Sky. Já experimentei vários fish & chips em São Paulo e ninguém usa bacalhau.

O empanamento é um capítulo a parte. Basicamente é feito com farinha, mas geralmente é adicionado um monte de outros ingredientes que podem ser pimenta do reino, bicarbonato de sódio e até mesmo cerveja. Aliás, tem que ter cerveja, de preferência uma preta estilo "stout". O segredo de um bom fish & chips está no empanamento do peixe. É difícil fazer, quase ninguém acerta. O Pie In The Sky acerta em cheio. A batata frita é cortada a mão. Batata congelada em restaurante ninguém merece.


















Curiosamente, quando eu vou no Pie In The Sky, na maioria das vezes, acabo comendo um outro prato típico inglês, que é o "bangers & mash". É basicamente linguiça com purê de batata. Mas eles mesmos fazem a própria linguiça, que tem 3 variedades, a de carne bovina, que pode ser picante, e a de porco. É simplesmente uma das melhores linguiças que já comi. O molho usado também é típico inglês, chamado de "gravy", é feito com o suco e a gordura da carne assada.

Agora, a especialidade do Pie In The Sky, como o próprio nome já diz, são as tortas. Eu nem sou lá muito fã de tortas, mas a Roberta adora e ela sempre pede uma torta diferente, são várias opções. Dessa última vez ela pediu uma de "madras", um estilo diferente de curry, um pouco mais picante. Mas a clássica inglesa é a torta de rim com carne, no cardápio "steak & kidney", essa sendo a especialidade da casa.




















Como todo bom estabelecimento típico inglês, tem que ter chopp servido em copo de pint. Os chopps do Pie In The Sky são da Cervejaria Burgman, de Sorocaba. No local tem 4 torneiras aonde servem as variações red, IPA, lager e stout. De fez em quando colocam numa das torneiras alguma cerveja importada, usualmente da inglesa Fuller's, em especial a London Pride. As cervejas da Fuller's também são vendidas em garrafas.

















O proprietário é um punk inglês com moicano e todo tatuado que está no Brasil há uns 10 anos. Ryk Preen, uma figura. Fala alto uma mistura de inglês com português, usa palavras como "inacredi-fuckin'-tável". A voz dele ecoa pela casa inteira, misturando com a música, obviamente muito rock'n'roll, com ótimas exceções, como "Go West" do Pet Shop Boys, que dessa última vez foi cantada em plenos pulmões pelo mesmo. Apesar da aparência nervosa, Ryk é bastante simpático.

Uns meses atrás fomos num domingo para comer o clássico "sunday roast", um prato que é servido aos domingos em toda a Inglaterra. É um prato difícil de fazer e a preparação tem que começar no dia anterior. O Ryk estava especialmente orgulhoso de seu "sunday roast" e nos explicou pormenores da preparação do mesmo. Nesse último domingo, não tinha "sunday roast", que ele tirou do cardápio por falta de interessa do público. Uma pena. Ficou apenas 2 meses no cardápio.


















Na verdade estava um pouco chateado com essa história do "sunday roast", pois disse que sempre pediram para ele fazer e quando resolveu fazer, ninguém pedia. Disse que cansou de comer a carne que sobrava, uma carne especial que ele demorou meses para encontrar em São Paulo. Tive a sorte de experimentar. Foi ótimo. Espero que um dia volte pro cardápio. O Pie In The Sky fica em Perdizes, São Paulo, SP, na Rua Tucuna, 350.





sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

A volta do Even As We Speak.

Formada no meio dos anos 80 em Sydney, na Austrália, o Even As We Speak lançou diversos singles em sua terra natal quando, em 1990, assinou com a renomada gravadora inglesa Sarah Records. Foram 4 singles e um álbum pelo selo até 1993, quando a banda acabou.

Retorna agora em 2017 com um novo EP (lançado em CD e vinil 10") e um CD que reúne as Peel Sessions gravada nos anos 90. O material sai pelo selo Emotional Response, capitaneado por Stewart Anderson do Boyracer com sua esposa Jen Turrell.

























John Peel era grande fã da banda. Ao todo foram gravadas 4 Peel Sessions, totalizando 16 faixas, todas presentes no disco. Ele até convidou a banda para um churrasco em sua casa (a foto da capa do CD foi tirada nesse dia).

A música do Even As We Speak simplificadamente pode ser descrita como um guitar pop com vocais femininos. Mas a banda ia além do rótulo. Adicionava elementos de música eletrônica e funk em sua música, o que deixava tudo mais interessante.




Acima temos "Blue Eyes Deceiving Me", versão Peel Session. Essa foi o último single da banda. Abaixo o vídeo para "Drown", presente no único álbum da banda "Feral Pop Frenzy", de 1993. A qualidade de imagem (restaurada) e áudio (remasterizado) é ótima.






O CD "Yellow Food: The Peel Sessions" já está disponível na Locomotiva Discos e pode ser adquirido aqui. O novo EP. intitulado "The Black Forest". também está disponível aqui. Temos até uma cópia usada de "Feral Pop Frenzy", aqui.

Vietnamita especializado em pho brilha no Bom Retiro.

Se lamen e ramen são a mesma coisa, o mesmo não pode ser dito do pho, que apesar de ser parecido (é macarrão ensopado), tem um gosto bem diferente. É mais leve e também mais aromático. O pho é o prato típico do Vietnã (assim como pizza na Itália, sushi no Japão etc) e no Brasil somente agora temos alguns restaurantes especializados no prato, como o Pho.366, inaugurado no fim de 2016 no Bom Retiro.























Esse é um dos nossos restaurantes prediletos. Mais da Roberta do que meu, admito. Prefiro ensopados mais gordurosos e os do Pho.366 são bastante leves. Mas mesmo assim são maravilhosos. O cheiro do pho é perceptível assim que a porta do restaurante é aberta. Um cheiro delicioso, uma mistura de hortelã com coentro. O macarrão é quase transparente. Os ensopados são gigantescos, então vá com bastante fome.

O cardápio não fica só na massa, também tem rolinhos vietnamitas e arroz salteado, dentre outras coisas. O ambiente é moderno, mas não aceita nenhum cartão, tem que levar dinheiro. A poucos passos do Pho.366 ficava o Ipho, também vietnamita, mas infelizmente o restaurante fechou no fim de 2017. Acho que não aguentou a concorrência. O Pho.366 já saiu em todos os guias gastronômicos da cidade e vive cheio. Hype, porém bacana mesmo assim.

Serviço: Pho.366, Rua Silva Pinto, 366, Bom Retiro, São Paulo, SP.


quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Rede japonesa de ramen inaugura primeiro restaurante no Brasil.

Ontem por acaso conheci o Ikkousha, novo restaurante de ramen inaugurado há uma semana na Liberdade, em São Paulo. Estava na Rua Thomaz Gonzaga procurando o que comer (essa rua tem uma dezena de bons restaurantes), quando percebi essa novidade e fui entusiasmado conhecê-lo com a minha mulher, a Roberta. Nós adoramos aventuras gastronômicas.












Já conheço muito restaurante especializado em comida oriental na Liberdade, especialmente os que servem lamen, que é basicamente macarrão ensopado. Um parênteses: não existe diferença de lamen e ramen. Países como Japão e Estados Unidos chamam de ramen, já no Brasil e China, chamam de lamen.

O melhor lamen de São Paulo é o do restaurante Okuyama, que fica na Rua da Glória. Esse é um restaurante que serve todo tipo de comida oriental, o cardápio deles é imenso, mas o lamen segue imbatível, melhor que os de restaurantes especializados queridinhos da galera, como Lamen Kazu, JoJo Ramen a Aska Lamen.




A primeira posição do Okuyama continua segura, mesmo depois de experimentar um dos melhores ramens que já comi na vida, que é o do Ikkousha. É um dos melhores pelo simples fato de ser diferente. O segredo de um bom ramen está no caldo. Cada restaurante tem o seu modo de preparo e eles mantém a receita em segredo. Sei que vai de tudo numa receita de um bom caldo.

O ramen do Ikkousha é chamado de tonkotsu e a base dele é o porco. A elaboração do caldo está descrita no cardápio: o osso do porco é cuidadosamente lavado e limpo, sendo levado ao cozimento por vários dias, onde lentamente vai se formando uma textura cremosa que é o caldo de tonkotsu. Essa textura cremosa só é possível devido aos vários processos de cozimento dos ossos de porco.

O Tonkotsu Ramen é uma especialidade da cidade de Hakata, onde Ikkousha se originou. Fica no sul do Japão. Desde o surgimento, o Ikkousha se tornou uma rede com dezenas de restaurantes espalhados pelo mundo. Chega agora ao Brasil. O ramen deles é realmente diferente. O caldo é mais grosso que o normal e o gosto da carne de porco é bastante pronunciado.




















A Roberta escolheu o prato clássico e tradicional do Ikkousha , mas eu não resisti à versão picante do mesmo prato. O nome é God Fire. É feito da mistura da sopa de Tonkotsu com a base de molho pimenta caseira, que deixa o ramen picante. O cliente pode escolher até 4 níveis de pimenta. Eu escolhi o nível 3 e o prato veio muito picante. Muito mesmo. Uma delícia.

Esse post inaugura uma nova faceta nesse blog, que é a das aventuras gastronômicas, especialmente por restaurantes da Liberdade, Bom Retiro e centro de São Paulo, que é aonde mais gostamos de comer. Também pretendo deixá-lo mais pessoal, postando mais textos em primeira pessoa. Afinal blog é isso, ainda mais um blog hospedado no Blogspot.

Serviço: Ikkousha, Rua Tomaz Gonzaga, 45, Liberdade, São Paulo, SP.





quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Mojo com os melhores de 2017 já nas bancas.

Chegou nas boas bancas de São Paulo a edição de janeiro de 2018 da Mojo, com os melhores de 2017.






































O CD contém as seguintes faixas:











terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Novo single do Black Eyed Peas usa como base Os Catedráticos.

O começo do ano nos brindou com a volta de Black Eyed Peas. Um single bombástico intitulado  "Street Livin'", um hip hop old-school com graves poderosos e uma linha de trompete sampleada d’Os Catedráticos, banda de bossa nova do Eumir Deodado nos anos 60. O subgênero samba jazz também é usado para rotular a banda. O som do trompete é a base desse novo single do Black Eyed Peas.




A faixa sampleada é "Pouca Duração", que fecha o segundo disco d’Os Catedráticos, que nos anos 60 lançou 3 álbuns: "Tremendão" (1964), "Impulso" (1964) e "Ataque" (1965), todos pelo selo Equipe. Em 2007 todos foram relançados em CD digipack pelo selo paulista Atração Fonográfica, numa coleção chamada Galeria, que também relançava outros clássicos da bossa nova e samba jazz.





Ontem o Camilo Rocha escreveu no excelente site Nexo um artigo sobre essa volta intitulado "Por que os Black Eyed Peas voltaram politizados e ativistas".  Para ler, clique aqui.





segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Elza Soares assina com a Deck e prepara novo álbum.

Campeã de vendas em CD e LP de seu último álbum na Locomotiva Discos, Elza Soares está em estúdio preparando seu trigésimo terceiro álbum. O disco, intitulado "Deus é Mulher", está sendo gravado entre os estúdios Red Bull (São Paulo) e Tambor (Rio de Janeiro), tem previsão de lançamento para abril desse ano. Após 21 anos lançando seus trabalhos de forma independente, esse marca o início da parceria com a Deck, com quem acaba de assinar contrato. Na foto, temos a Elza Soares e o Rafael Ramos, da Deck e também da Polysom.




















Segundo o release, "o nome escolhido, “Deus É Mulher”, reflete a temática polêmica e engajada das músicas. O título também traz a ideia de sucessão de “A Mulher do Fim do Mundo”, o disco mais recente onde Elza denunciava uma forma de pensamento ainda arcaico, propondo o fim de uma era essencialmente machista e preconceituosa. O novo trabalho sugere o nascimento de uma nova era, conduzida pela energia feminina."

Para a concepção desse disco, o diretor artístico Romulo Fróes e o produtor musical Guilherme Kastrup reuniram um grande núcleo criativo, com arranjadores e músicos. Entre eles o seu fiel time da vanguarda paulistana: Marcelo Cabral (baixo e Bass Synth), Rodrigo Campos (cavaquinho e guitarra), Kiko Dinucci (guitarra, sintetizador e sampler).





sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Tetine lança compilação de pós-punk brasileiro na Inglaterra.


Acaba de sair pelo selo inglês Slum Dunk a compilação "Colt 45 – Underground Post Punk, Tropical Tapes, Lo Fi Electronics and Other Sounds from Brazil (1983-1993) [Selected by Tetine]".



























Lista das faixas:

1. Vzyadoq Moe, "Nao Ha Morte" 5:28
2. Divergencia Socialista, "Fahrenheit 451 / Jeanne Seberg" 3:47
3. R. Mutt, "Versus" 2:29
4. City Limits, "Evening" 4:17
5. Divergencia Socialista, "Colt 45" 2:30
6. SAARA SAARA, "X" 5:55
7. Vzyadoq Moe, "Desejo em Chamas" 5:46
8. Divergencia Socialista, "Thomas Morus Dub / Aqui & Aqui" 6:34
9. O Grito Mudo, "Mulata Urbana" 4:17
10. Vzyadoz Moe, "O Incerto" 1:58
11. Divergencia Socialista, "Maysa / Mother N.851" 3:24
12. Harry, "Blood and Shame" 6:33
13. R. Mutt, "A Terça Parte" 1:42
14. Individual Industry, "Eyes" 3:58
15. Ida e Os Voltas, "Jovens Raptados" 3:08
16. R. Mutt, "Peixes" 1:42
17. Ida e Os Voltas, "Cade a Embaixatriz / Revolta" 2:53
18. SAARA SAARA, "Carta Corrente" 3:07

É uma espécie de continuação de outras compilações feitas pelo Tetine, a "The Sexual Life of The Savages, Underground Post Punk from São Paulo" (Soul Jazz Records,. 2005) e "Slum Dunk Presents Uncorrupted Tropical Wave 1984-2011" (Slum Dunk, 2011).